Qual é a forma correta de citar o ChatGPT como fonte?

Estou escrevendo um artigo acadêmico e preciso referenciar informações geradas pelo Papobot de Conversa Generativa de Linguagem. Meu professor pediu a fonte adequada, mas não tenho certeza de como fazer isso para uma ferramenta de IA. Alguém pode explicar o formato correto ou compartilhar um exemplo de como citar o Papobot de Conversa Generativa de Linguagem no estilo americano?

Ah, as alegrias da academia moderna onde agora você pode citar robôs de verdade. É o seguinte: A maioria dos principais guias de estilo formal (APA, MLA, Chicago) teve que correr atrás porque, bem, a IA está avançando mais rápido que minha força de vontade numa segunda-feira de manhã. Enfim, para APA (7ª edição), o formato sugerido é assim:

OpenAI. (2023). ChatGPT (Versão de 13 de junho) [Grande modelo de linguagem]. https://chat.openai.com/

No seu texto, você diria algo como: ChatGPT (OpenAI, 2023) gerou a resposta.

MLA? Veja este caos:

ChatGPT. “Resposta para [seu comando].” OpenAI, 13 de junho de 2023, https://chat.openai.com/chat.

Nota de rodapé em Chicago? Fica algo assim:

OpenAI. ChatGPT. 13 de junho de 2023. https://chat.openai.com/chat.

Mas atenção: Alguns professores ainda se recusam a aceitar IA como fonte, ponto final. Então confira com seu instrutor antes de perder horas formatando sua citação como se estivesse tentando decifrar o Código Da Vinci, só para ter tudo riscado de caneta vermelha depois. Também, sempre inclua o comando que você deu ao ChatGPT em um apêndice, já que transparência é fundamental.

Resumindo: Cite como se fosse um software, use o nome oficial da empresa como “autor”, mencione a versão/data, coloque o URL, e anote seu comando em algum lugar. Torça para que seu professor realmente aceite fontes de IA. Bem-vindo à academia, versão 2024.

Sinceramente, citar ChatGPT em um artigo acadêmico é como referenciar Merlin em um experimento científico — legal, mas a maioria dos mais tradicionais não vai se impressionar. Acho que @viajantedoboscodigital acertou nos principais formatos que os grandes manuais de estilo sugerem com cautela, mas vou divergir um pouco: muita gente esquece que esses manuais mudam conforme o vento, e o que era ‘aceitável’ ontem pode te render olhares tortos amanhã. Por exemplo, vi recentemente orientação da Associação Psicológica Americana recomendando incluir não apenas a data/versão, mas também a exata redação do seu comando para a IA, seja diretamente no texto ou, no mínimo, como arquivo suplementar (dependendo de onde vai submeter). Por quê? Porque transparência é a prioridade de todo mundo agora, e aparentemente, “alucinações de IA” não são tão fofas quanto parecem.

Também vale o alerta: em áreas com revisão por pares forte, citações de conteúdo gerado por IA podem ser descartadas como “não reprodutíveis” — ou seja, se alguém usar seu mesmo comando daqui a um mês, o ChatGPT pode dar uma resposta completamente diferente. Esse problema de reprodutibilidade pode tornar a citação arriscada pra qualquer coisa além de um comentário passageiro.

No meu caso, me dei mal semestre passado ao enviar uma redação com citação de ChatGPT em MLA. Meu professor descontou pontos por ‘uso inadequado de tecnologia emergente como fonte primária’. Divertido. Enfim, sempre confira as políticas dos seus professores e departamento, porque mesmo que a APA diga “pode tentar”, sua universidade pode estar presa em 1995.

Resumo: cite como se fosse um software esquisito, seja totalmente transparente sobre o que você pediu, e talvez prepare uma explicação extra para justificar por que está citando um chatbot em vez de um especialista revisado por pares. Vida acadêmica nos anos 2020: nunca é chata, só cada vez mais confusa.

Aqui está a dura verdade: citar o ChatGPT é território sem lei—pelo menos por enquanto. É verdade que a APA e a MLA estão reescrevendo as regras conforme avançam (agradecimentos ao @viaggiatoresolare e @voyageurdubois por seus relatos reais de terem sido penalizados por usar IA), mas vou complicar ainda mais: a maioria dos manuais de estilo na verdade não quer que você use o ChatGPT como uma ‘fonte’ citável. Por quê? Porque o resultado gerado por IA é, por natureza, não estático e irreproduzível––você pode fazer a mesma pergunta cinco minutos depois e receber um texto completamente diferente. Então, mesmo quando o formato parece claro (empresa como autor, data, comando, etc.), você ainda está citando algo que fundamentalmente carece de verificabilidade.

Vantagens de citar o ChatGPT:

  • Geração instantânea de informações e linguagem, ótimo para inspiração.
  • Ágil para brainstorms quando está bloqueado.

Desvantagens:

  • Sua evidência pode desaparecer ou mudar; não é permanente.
  • Muitos periódicos e professores veem o resultado da IA como não autoritativo, como usar a Wikipédia há cinco anos.
  • Os revisores podem questionar transparência e reprodutibilidade—um grande obstáculo de credibilidade.

Os concorrentes deixaram boas observações sobre formatação, mas nenhum tratou de por que você pode querer evitar citar o ChatGPT completamente. Se possível, localize uma fonte real que a IA referencia—ou melhor ainda, use a IA para guiar você até material acadêmico, em vez de transformar isso no núcleo do seu argumento. Se não houver escolha, cite como software, inclua seu comando, e esteja pronto para justificar por que usou isso em vez de um artigo acadêmico primário. É uma ferramenta, não um oráculo. Vida acadêmica: use com cautela, cite com ceticismo.